O dia 24 de outubro de 2025 será marcado pela entrada da Lua Minguante, um período de desaceleração e introspecção, e um trígono de Mercúrio com Júpiter, que impulsiona o estudo, a pesquisa e a socialização. A Lua estará próxima do planeta Antares, podendo ocasionalmente ocultar a estrela, e a chuva de meteoros Orionídeas ainda poderá ser visível. Venha conhecer os detalhes desta festa no céu.
Aspectos astronômicos e astrológicos
- Lua Minguante: A partir do dia 24, a Lua entra na fase Minguante. Isso traz uma sensação de alívio após a Lua Cheia agitada, promovendo um ritmo mais lento e a necessidade de reavaliação e introspecção, preparando para a Lua Nova. Realmente passaado um período bem agitado, agora me sinto mais leve.Incrível como a lua exerce influência sobre nós.
- Trígono Mercúrio/Júpiter: Um aspecto positivo que incentiva a mente, o estudo, a pesquisa e a comunicação. É interessante a força dos planetas, mas para sentir é preciso acreditar.
- Lua e Antares: A Lua estará passando por Antares e pode ocultá-la em algumas regiões do Brasil, um fenômeno fotogênico a ser observado.
- Chuva de meteoros Orionídeas: Apesar do pico já ter passado, ainda pode haver meteoros Orionídeos visíveis, especialmente os mais brilhantes. Vou explicar em detalhes para vocês sobre a origem dessa chuva de meteoros. São os fragmentos do Cometa Halley, lembra dele?
A Chuva de meteoros Orionídeas (Orionids, em inglês) atingiu sua máxima atividade esta semana, com pico previsto para as noites de 21 para 22 e 22 para 23 de outubro. A visibilidade no Brasil será excelente em todo o território, com o melhor horário de observação sendo da meia-noite ao amanhecer.
James McCue (Novo México) capturou este meteoro das Orionídeas em 22 de outubro de 2023De acordo com o astrônomo Dr. Marcelo De Cicco, coordenador do Projeto Exoss, parceiro do Observatório Nacional (ON/MCTI), essa chuva possui meteoros rápidos, brilhantes e que muitas vezes deixam trilhas luminosas no céu. Os meteoros podem chegar a 66 quilômetros por segundo, o que é considerado extremamente rápido.
O nome desta chuva de meteoros faz referência à constelação de Órion, o Caçador, de onde os meteoros parecem “nascer” perto da estrela Betelgeuse. No entanto, os meteoros podem surgir em qualquer parte do céu.
“A boa notícia é que todo o Brasil pode observar. O radiante em Órion é visível de norte a sul, com leve vantagem no Norte/Nordeste, onde ele sobe mais alto. Mesmo no Sul, é um show garantido”, destaca o Exoss.
O pico das Orionídeas, entre 21 e 22 de outubro, coincide com a Lua Nova apenas 2% iluminada e se pondo cedo. Isso significa céu escuro durante toda a noite, o que favorece a observação da chuva de meteoros Orionídeas. Em seu pico, sob condições ideais, os observadores podem esperar ver de 15 a 20 meteoros por hora.
Passagem do cometa Halley

Cometa Halley
As Orionídeas resultam da passagem da Terra através dos detritos deixados pelo cometa Halley, que só visita a Terra a cada 75-76 anos. Ao entrar na atmosfera, esses fragmentos queimam e criam os traços luminosos que vemos no céu. O período de atividade deste fenômeno astronômico vai de 2 de outubro a 12 de novembro, segundo o Exoss, quando a Terra atravessa a parte mais densa e empoeirada desses detritos.
A chuva de meteoros Orionídeas é a segunda chuva de meteoros criada pelo Cometa Halley. A Eta Aquariids, em maio, é a outra chuva criada por detritos deixados pelo cometa.
Como observar as chuvas de meteoros?
Você não precisa de nenhum equipamento especial nem de muita habilidade para observar uma chuva de meteoros. Mas para tentar observar as chuvas é necessário estar em um local com baixa poluição luminosa.
Recomenda-se que o observador procure um local escuro, se possível afastado das grandes cidades, para evitar a poluição luminosa. Além disso, deve-se apagar as luzes em volta e é imprescindível que o tempo esteja bom.
O que são chuvas de meteoros?
As chuvas de meteoros são fenômenos dos mais apreciados pelos amantes da Astronomia. Os meteoros são fenômenos luminosos atmosféricos devido a entrada de meteoroides em altíssima velocidade na atmosfera da Terra. Os meteoroides são fragmentos de cometas ou de asteroides que ficam à deriva no espaço.
Conforme a rocha espacial cai em direção à Terra, a resistência do ar, atuando no meteoroide, ocasiona a ablação (“queima”), formando um “rastro” brilhante.
Quando a Terra encontra muitos meteoroides ao mesmo tempo, temos uma chuva de meteoros. Esse fenômeno acontece quando nosso planeta passa pelas zonas de detritos deixadas pelos cometas.
Os meteoroides são geralmente pequenos, desde partículas de poeira até pedregulhos. Eles quase sempre são pequenos o suficiente para queimar rapidamente na atmosfera.
Do ponto de vista científico, o estudo das chuvas de meteoros permite estimar a quantidade e período de maior penetração de detritos na Terra. A partir disso, as missões espaciais e centros de controle de satélites podem elaborar meios de proteção de suas naves e equipamentos. Outro ponto a considerar tem relação com o estudo da formação do Sistema Solar. Afinal, através da pesquisa das propriedades dos meteoros, pode-se aferir as características dos cometas.
- Foco no estudo e pesquisa: Use a energia do trígono Mercúrio/Júpiter para se aprofundar em estudos, pesquisar ou ter conversas produtivas.
- Momento de introspecção: Aproveite a entrada da Lua Minguante para desacelerar, refletir sobre as situações e se preparar para os próximos passos.
- Observação do céu: Se as condições climáticas permitirem, observe a Lua próxima a Antares e a possibilidade de ver a chuva de meteoros.
- Playlist Musical da Chuva de Meteoros : essa você não pode perder!


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